Sei que nunca fui aquela rapariga perfeita, aquela que
compreendia cada palavra que dizias, aquela que nem sempre era simpática e
querida, aquela que pensa bem antes de mandar algo, aquela que sabe o que “tem”
. Sei que nunca fui nada disto, estou longe de ser perfeita, nunca facilitei as
tuas atitudes, nem as vezes compreendo as minhas.
Sabes, vou-te confessar uma coisa. Odeio quando me deixas de
responder e deixas de me dar a atenção a qual eu estava habituada, odeio quando
nos chateamos por coisas estupidas e sem sentido, odeio quando sinto que tenho
medo de te perder, odeio por te ter dado tanto valor assim do nada, odeio
porque fiz de ti uma rotina pois quando te “afastares” vou-me magoar.
Tu és essencial em tudo e tu próprio sabes disso.
Preciso de ti todos os dias, preciso de sentir o teu abraço,
o teu carinho e tua proteção, preciso de ti quando és a única pessoa que me diz
que os morangos não fazem mal.. Entende que a minha forma de agir não é para te
magoar, nem para te julgar… Apenas para proteger, tenho medo de sair magoada
disto tudo, magoar-me, magoar-te e magoar-nos.
Provavelmente nem vais ler isto mas Obrigada. Obrigada por
teres uma enorme paciência para me aturares, a mim e ao meu mau feitio. Tu
fazes-me bem, muito bem, nunca me largues como eu nunca te larguei.
Carolina
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