O texto já é antigo..




O sorriso sorri e a lágrima lastima, uma mão dada que me deixa sozinha.
O olhar perdido encontrado no futuro, uma árvore sem cor que apenas brilha no escuro.
Um sonho sem cores, um sonho imaginado, um sonho esquecido ou sonho implorado.
Um tocar sem sentir um beijo sem pedir, um brilhar sem brilhar um verbo sem ser o verbo amar.
O meu mundo é assim, ninguém o compreende por mais voltas que deem não percebem o que vai na minha mente.
É tudo ao contrário penso no que não quero, por mais que queira por ti eu não espero.
Esquecer ou esquecer eu nunca esqueço, perdoar ou perdoar eu sei que não mereço.
És o sol do meu dia?O brilho do meu olhar?Ou tu és a pessoa que me conjuga o verbo amar?
Eu amo.
Tu amas.
Ela ama.
Nós amamos.
Vós amais.
Eles amam.
Este é o meu verbo, que diz tudo em duas palavras, Eu amo-te… e nunca me vou sentir acabada.
Sei que mereces melhor e eu sou desconhecida porque no teu pensamento, estou mais que esquecida.
O mundo virou costas a estrada agora é escura, não sei o meu lado só sei o sabor da amargura.
Digo-te que amanha é um novo dia e até pode ser… Digo-te que te vou esquecer,  mas não há maneira de acontecer.
Não sei que mereço, não sei o que quero, népia eu nem sei se é por ti que eu espero.
Por um lado dava tudo, por outro dava nada tanta coisa tanta fala e ainda me perco na estrada.
 Tudo no seu lugar, foi o que ensinaram em pequenina, também me ensinaram que nem para tudo existe saída.
Se calhar é este o caso, se calhar não estou errada por mais que tente esquecer o que passou entre nós foi uma coisa inacabada.
Não sei acabou nem sei se começou e uma coisa no meio que se calhar se enterrou.
Se calhar é melhor assim com o tempo vou perceber, sei que por mais voltas e voltas vou acabar por esquecer...

Carolina

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